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quarta-feira, 23 de abril de 2014

"O APEDREJAMENTO DE SORAYA M."


                            

Nunca um filme tinha me chocado tanto. A revolta por pessoas desses países foi grande.
Inspirado em fatos reais,esse filme do mesmo produtor de "A PAIXÃO DE CRISTO" de Mel Gibson, mostra que nosso país Brasil, apesar dos problemas é um paraíso.
Jesus, disse: Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra.....João 8:1-11 e mesmo assim os homens não aprenderam a lição.
por Mirna



Filme ambientado no Irã denuncia morte de mulheres por apedrejamento

'The stoning of Soraya M.' mostra a punição de iranianas por adultério.
Diretor diz que não planejou lançar filme em meio à crise no país.
 
Cena do filme 'The stoning of Soraya M.'. (Foto: Divulgação)
Uma mulher iraniana é condenada injustamente por adultério, amarrada, amordaçada e enterrada na terra até a cintura, para então ser morta a pedradas numa sequência sangrenta e chocante de um filme que chega aos cinemas americanos esta semana.

"The stoning of Soraya M." (O apedrejamento de Soraya M.) é uma dramatização baseada no best-seller do mesmo título escrito por um jornalista franco-iraniano sobre a morte de uma mulher num povoado iraniano em 1986.

O filme estreia em cidades norte-americanas na sexta-feira (26), em meio ao ultraje internacional em torno dos protestos e derramamento de sangue desencadeados no Irã pela eleição presidencial de resultados contestados. O diretor do filme, Cyrus Nowrasteh, diz que o timing não foi planejado.

O objetivo é criar uma condenação dramática da prática da morte por apedrejamento, que ainda ocorre em países que incluem Irã, Afeganistão, Paquistão e Somália, disse Nowrasteh à Reuters.

Nascido nos EUA e de ascendência iraniana, o diretor, que passou parte de sua infância no Irã, disse: "Basicamente, este filme trata da injustiça."

"The stoning of Soraya M." foi rodado na Jordânia e tem no elenco a atriz iraniana exilada Shoreh Aghdashloo, cuja personagem conta a um jornalista de passagem a história de sua sobrinha, assassinada depois de ser falsamente acusada de infidelidade por seu marido, que queria o divórcio.

Nowrasteh disse que o filme não critica o islã ou especificamente o Irã, mas aqueles que usam a religião para seus objetivos próprios em vários países.

No filme, as autoridades locais utilizam a lei islâmica sharia para incitar os moradores do povoado a se voltarem contra sua amiga e vizinha.

"O filme mostra que as mulheres ainda são tratadas como cidadãs de segunda classe em vários países, e que isso precisa mudar," disse o cineasta.

O chefe do Judiciário iraniano, aiatolá Mahmoud Hashemi-Shahroudi, ordenou a suspensão das execuções por apedrejamento em 2002. Em agosto do ano passado, um porta-voz do Judiciário, Alireza Jamshidi, anunciou a suspensão de algumas execuções por apedrejamento, mas desde então ele disse que os juízes individuais ainda podem ordenar apedrejamentos, enquanto as leis não forem integradas.

A Anistia Internacional disse no mês passado que sete mulheres e dois homens tiveram sua execução por apedrejamento ordenada no Irã, mas que pode haver outros casos.

As leis do Afeganistão e Paquistão também permitem a morte por apedrejamento. Em outubro, islâmicos somalis mataram por apedrejamento uma mulher de 23 anos acusada de adultério. Ela foi enterrada até o pescoço numa praça do porto de Kismayu e morta diante de centenas de pessoas.

Freidoune Sahebjam, o jornalista franco-iraniano que em 1994 publicou o livro sobre o qual o filme é baseado, morreu quando as filmagens começaram, mas tinha aprovado o projeto, que é falado em persa.

 
Jim Caviezel inperpreta o Jornalista.
Nessa matéria eu gostaria de falar diretamente sobre o apedrejamento segundo a lei Islâmica, mas antes de ir direto ao assunto segue uma breve definição do que o Apedrejamento ou Lapidação:
Lapidação ou apedrejamento é uma forma de execução de condenados à morte. Meio de execução muito antigo, consistente em que os assistentes lancem pedras contra o réu, até matá-lo. Como uma pessoa pode suportar golpes fortes sem perder a consciência, a lapidação pode produzir uma morte muito lenta. Aparece na Bíblia em várias passagens, como na narração da intervenção de Jesus salvando da lapidação uma adúltera (de acordo comLei de Moisés, quem fosse descoberto praticando adultério deveria ser apedrejado publicamente). Pressionado pela multidão, Jesus pôs-se a escrever na areia e tomou uma posição autorizando quem nunca cometeu pecado que atirasse a primeira pedra (“Quem tiver sem pecados que atire a primeira pedra!”). Constrangidos pelas palavras, os homens foram se retirando do local até que só restou Jesus e a mulher que foi absolvida por Ele. É também exemplo a morte de Santo Estêvão, por dar testemunho de Jesus em pregações em defesa da fé cristã, após ter sido acusado perante o Sinédrio.
Até hoje essa pena ainda é praticada em alguns países muçulmanos. Apesar deCorão não mencionar a lapidação como pena, a Lei islâmica aplicada em certos países justifica essa prática por relatos da vida de Maomé.
Na Nigéria, onde tal forma de execução é aceita, a recente condenação de Amina Lawal por adultério gerou comoção internacional, o que culminou na sua libertação.
Pela lei iraniana, uma mulher condenada ao apedrejamento deve ser enterrada até a altura do peito e golpeada à morte por pedras nem pequenas nem grandes demais .
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Lapidação_(pena_de_morte)
           FONTE|:G1

Onde é aplicada?
apedrejamento está previsto na lei islâmica, a Sharia, para punir tanto mulheres como homens adúlteros e homossexuais. Alguns países muçulmanos, como o Irã, o Sudão e a Nigéria instituíram esta visão radical do Islã em seu sistema judicial. A prática resiste também no Afeganistão e no Paquistão, que já aboliram esta pena.

Nesses países, a pena é raramente aplicada pelo Estado, o que não significa que pessoas não sejam apedrejadas até a morte. Encorajadas pela Sharia, comunidades aplicam oapedrejamento como uma forma de fazer justiça com as próprias mãos, e mulheres que, ao contrário de Sakineh, não tiveram sequer um julgamento, morrem em silêncio, muitas vezes pelas mãos dos homens da própria família.
A pena de morte por apedrejamento voltou a ser imposta no Irã após a Revolução Iraniana de 1979, quando o país passou a ter um regime teocrático islâmico. Desde então, 109 pessoas morreram apedrejadas, segundo o Comitê Internacional Contra Apedrejamento. Mesmo que o judiciário iraniano regularmente suspenda as execuções por apedrejamento, frequentemente os condenados são executados de outras maneiras, como na forca.
Dificuldades legais
As mulheres são mais propensas a ser acusadas de adultério no Irã porque elas não podem requerer o divórcio, ao contrário de seus maridos, que podem o fazer quando estiverem insatisfeitos. Além do homem ter o direito de se casar com cinco mulheres, ele também pode manter relações sexuais com uma mulher solteira por meio do “casamento temporário”.

Essa opção legal não existe para as mulheres, que só podem ter relações dentro do casamento, mesmo após a morte de seu marido. Assim, se uma mulher se relacionar com outro homem, e ainda não for casada com ele, mesmo sendo viúva, como Sakineh, estará cometendo o crime de adultério.
As mulheres também são desfavorecidas na própria aplicação da pena. Em alguns casos, se o condenado a apedrejamento conseguir escapar durante a execução da sentença, pode ser libertado. No entanto, o artigo 102 do Código Penal Islâmico iraniano determina que os homens que serão apedrejados devem ser enterrados até a cintura, ao passo que as mulheres devem ser cobertas até a altura do peito, o que dificulta a sua fuga.
Segundo o artigo 106 do código, as pedras não podem ser grandes o suficiente para matarem a pessoa em um ou dois golpes, nem muito pequenas.
Enfrentar a Justiça é outro desafio para as mulheres iranianas. Em Estados onde o apedrejamento é previsto na lei, o adultério precisa ser provado na corte por quatro testemunhas oculares apenas homens ou três homens e duas mulheres. O crime também pode ser provado por meio de quatro confissões separadas do acusado perante o juiz.
O artigo 105 da lei iraniana, no entanto, prevê que uma pessoa pode ser condenada por adultério com base na “intuição” ou “conhecimento” do magistrado responsável pelo caso, o que dá brecha para julgamentos arbitrários. Sakineh foi condenada por adultério com base no “conhecimento” de três juízes.
O que diz o Corão?
Apesar de não haver menção ao apedrejamento no Alcorão – que estipula a pena de cem chibatadas ou de prisão perpétua para adúlteros – defensores deste tipo de condenação afirmam que ela está no Hadith, uma compilação sagrada de leis, lendas e histórias sobre Maomé e, por isso, faz parte da Sharia, a lei muçulmana.
No entanto, não há consenso na comunidade islâmica sobre a validade da prática do apedrejamento. Em 2002, o então chefe do Judiciário iraniano, o aiatolá Mahmoud Hashemi-Shahroudi, ordenou a suspensão das execuções por apedrejamento. Contudo, juízes locais ainda podem ordenar apedrejamentos, enquanto as leis não forem integradas.
Fonte: estadao.com.br/internacional


Guerra do Vietnã – História, causas e fotos

Por Marcos Júnior

A Guerra do Vietnã, que aconteceu entre os anos de 1959 e 1975, é tida como o conflito armado mais violento que aconteceu na segunda metade do século XX, ocorrendo nos territórios do Vietnã do Norte, Vietnã do Sul, Camboja e Laos. Ele não foi apenas o mais violento, como também o mais longo a acontecer logo após a Segunda Guerra Mundial.

Contexto histórico

Para que seja possível entender o porquê da Guerra do Vietnã, é necessário que conheçamos um pouco da história da região onde ocorreu tal conflito.
Quando aconteceu a Segunda Guerra Mundial, o Japão invadiu e dominou uma região conhecida como Indochina. Parte desse território era formada por Laos, Camboja e Vietnã, que viviam sobre o domínio francês, mas já ansiavam pela independência.
Tentando reagir a invasão, os vietnamitas formaram a Liga Revolucionária para a Independência do Vietnã, que era ligada ao partido comunista. Eles tinham como líder Ho Chi Minh, um líder revolucionário que assim como todo o povo queriam a independência do país.
Quando a Segunda Guerra Mundial chegou ao fim teve início o processo de descolonização, que culminou na luta entre os guerrilheiros do Viet-Minh e as tropas francesas. Com a derrota, os franceses foram obrigados a aceitar a independência, e em 1954 na Conferência de Genebra, que havia sido convocada para negociar a paz, a França reconheceu a independência do Vietnã, Laos e Camboja. Também ficou definido que o Vietnã passaria agora a ser subdivido em dois:
- Vietnã do Norte:  Que seria governado por Ho Chin Minh, Socialista.
- Vietnã do Sul: Governado por Ngo Dinh Diem, capitalista e aliada dos Estados Unidos.

Causas

Com as diferenças políticas existentes entre  o Vietnã do norte e o Vietnã do Sul, era claro que havia no ar um clima de instabilidade no que dizia respeito a paz  entre eles. Era difícil que um socialista e um capitalista conseguissem viver bem, lado a lado, com tantas diferenças políticas e ideologias tão próximas.
No ano de 1959, os guerrilheiros comunistas chamados de vietcongues, atacaram uma base norte-americana que existia no Vietnã do Sul, sob o apoio de Ho Chi Minh e dos soviéticos.  A partir deste momento estava dada início a Guerra do Vietnã.
Os Estados Unidos e a União Soviética se tornaram parceiros, mesmo que de maneira indireta, com os países que se enfrentavam. Desde o início da Guerra, em 1959, até o ano de 1964, apenas o Vietnã do Norte e o do Sul se enfrentaram. Ficando a Guerra restrita a suas diferenças políticas e ideológicas, não envolvendo nenhum país vizinho.
A partir de 1964 os Estados Unidos deixaram de apoiar indiretamente a guerra e passaram a assumir que estavam realmente de dentro. Enviaram armamentos e soldados, que por não conhecerem muito bem o território, repleto de florestas tropicais fechadas e uma enorme quantidade de chuva, sofreram bastante. Os vietcongues possuíam vantagem por conhecer cada centímetro do local onde estavam guerrilhando, e enquanto os EUA utilizavam de armamentos modernos e helicópteros, os vietcongues faziam usos de táticas de guerrilha que só eles dominavam.
Essa falta de preparação dos norte-americanos em lidar com um ambiente desconhecido, lhe renderam a derrota no final da década de 1960. Era claro que os Estados Unidos possuíam uma ótima tecnologia, mas isso não foi suficiente para vencer a experiência de seus adversários.
Aproveitando a oportunidade, em 1968 os vietnamitas do norte invadiram o Vietnã do Sul, dominando a embaixada dos Estados Unidos. Isso causou uma retaliação das tropas norte-americanas e do próprio Vietnã do Sul, que culminou no momento mais sangrento de toda guerra. Estima-se que milhares de pessoas morreram.

O fim da guerra

Enquanto o governo dos Estados Unidos continuava envolvido com a guerra, os jovens norte-americanos, faziam protestos contra a permanência do país no conflito. No início do ano de 1979, grupos pacifistas e a população civil em geral faziam campanhas nas ruas pedindo que o governo retirasse as tropas e retornasse com seus soldados para o país. A tv mostrava a todo momento as cenas bárbaras daquele conflito, milhares de soldados norte-americanos morrendo, e suas famílias em pânico sem nada poder fazer.
Como não estava conseguindo nenhum sucesso na guerra, tendo várias derrotas consecutivas, e também não contando com o apoio da população, em 1975 o governo dos EUA aceita o Acordo de Paris, retirando todas as suas tropas do Vietnã.
O Vietnã do norte se declarava vitorioso, a partir daquele momento.
Em 2 de julho de 1976  Vietnã foi reunificado  sob o regime comunista, aliado da União Soviética.

Consequências

  • Mais de 1 milhão de mortos
  • Mais de 2 milhões de mutilados e feridos
  • Destruição de casas e prejuízos econômicos no Vietnã
  • Os campos agrícolas ficaram arrasados.

Fotos da Guerra do Vietnã

Guerrilheiros na Guerra do Vietnã
Foto: Reprodução

Guerra do Vietnã - História, causas e fotos
Foto: Reprodução

Guerra do Vietnã - Foto
Foto: Reprodução

Família durante a guerra
Foto: Reprodução