Nunca um filme tinha me chocado tanto. A revolta por pessoas desses países foi grande.
Inspirado em fatos reais,esse filme do mesmo produtor de "A PAIXÃO DE CRISTO" de Mel Gibson, mostra que nosso país Brasil, apesar dos problemas é um paraíso.
Jesus, disse: Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra.....João 8:1-11 e mesmo assim os homens não aprenderam a lição.por Mirna
Filme ambientado no Irã denuncia morte de mulheres por apedrejamento
'The stoning of Soraya M.' mostra a punição de iranianas por adultério.
Diretor diz que não planejou lançar filme em meio à crise no país.
Uma mulher iraniana é condenada injustamente por adultério,
amarrada, amordaçada e enterrada na terra até a cintura, para
então ser morta a pedradas numa sequência sangrenta e chocante
de um filme que chega aos cinemas americanos esta semana.
"The stoning of Soraya M." (O apedrejamento de Soraya
M.) é uma dramatização baseada no best-seller do mesmo título
escrito por um jornalista franco-iraniano sobre a morte de uma
mulher num povoado iraniano em 1986.
O filme estreia em cidades norte-americanas na sexta-feira (26),
em meio ao ultraje internacional em torno dos protestos e
derramamento de sangue desencadeados no Irã pela eleição
presidencial de resultados contestados. O diretor do filme,
Cyrus Nowrasteh, diz que o timing não foi planejado.
O objetivo é criar uma condenação dramática da prática da morte
por apedrejamento, que ainda ocorre em países que incluem Irã,
Afeganistão, Paquistão e Somália, disse Nowrasteh à Reuters.
Nascido nos EUA e de ascendência iraniana, o diretor, que passou
parte de sua infância no Irã, disse: "Basicamente, este
filme trata da injustiça."
"The stoning of Soraya M." foi rodado na Jordânia e tem
no elenco a atriz iraniana exilada Shoreh Aghdashloo, cuja
personagem conta a um jornalista de passagem a história de sua
sobrinha, assassinada depois de ser falsamente acusada de
infidelidade por seu marido, que queria o divórcio.
Nowrasteh disse que o filme não critica o islã ou especificamente
o Irã, mas aqueles que usam a religião para seus objetivos
próprios em vários países.
No filme, as autoridades locais utilizam a lei islâmica sharia
para incitar os moradores do povoado a se voltarem contra sua
amiga e vizinha.
"O filme mostra que as mulheres ainda são tratadas como
cidadãs de segunda classe em vários países, e que isso precisa
mudar," disse o cineasta.
O chefe do Judiciário iraniano, aiatolá Mahmoud
Hashemi-Shahroudi, ordenou a suspensão das execuções por
apedrejamento em 2002. Em agosto do ano passado, um porta-voz do
Judiciário, Alireza Jamshidi, anunciou a suspensão de algumas
execuções por apedrejamento, mas desde então ele disse que os
juízes individuais ainda podem ordenar apedrejamentos, enquanto
as leis não forem integradas.
A Anistia Internacional disse no mês passado que sete mulheres e
dois homens tiveram sua execução por apedrejamento ordenada no
Irã, mas que pode haver outros casos.
As leis do Afeganistão e Paquistão também permitem a morte por
apedrejamento. Em outubro, islâmicos somalis mataram por
apedrejamento uma mulher de 23 anos acusada de adultério. Ela
foi enterrada até o pescoço numa praça do porto de Kismayu e
morta diante de centenas de pessoas.
Freidoune Sahebjam, o jornalista franco-iraniano que em 1994
publicou o livro sobre o qual o filme é baseado, morreu quando
as filmagens começaram, mas tinha aprovado o projeto, que é
falado em persa.
Jim Caviezel inperpreta o Jornalista.
Nessa matéria eu gostaria de falar diretamente sobre o apedrejamento segundo a lei Islâmica, mas antes de ir direto ao assunto segue uma breve definição do que o Apedrejamento ou Lapidação:FONTE|:G1
Lapidação ou apedrejamento é uma forma de execução de condenados à morte. Meio de execução muito antigo, consistente em que os assistentes lancem pedras contra o réu, até matá-lo. Como uma pessoa pode suportar golpes fortes sem perder a consciência, a lapidação pode produzir uma morte muito lenta. Aparece na Bíblia em várias passagens, como na narração da intervenção de Jesus salvando da lapidação uma adúltera (de acordo com a Lei de Moisés, quem fosse descoberto praticando adultério deveria ser apedrejado publicamente). Pressionado pela multidão, Jesus pôs-se a escrever na areia e tomou uma posição autorizando quem nunca cometeu pecado que atirasse a primeira pedra (“Quem tiver sem pecados que atire a primeira pedra!”). Constrangidos pelas palavras, os homens foram se retirando do local até que só restou Jesus e a mulher que foi absolvida por Ele. É também exemplo a morte de Santo Estêvão, por dar testemunho de Jesus em pregações em defesa da fé cristã, após ter sido acusado perante o Sinédrio.
Até hoje essa pena ainda é praticada em alguns países muçulmanos. Apesar de o Corão não mencionar a lapidação como pena, a Lei islâmica aplicada em certos países justifica essa prática por relatos da vida de Maomé.
Na Nigéria, onde tal forma de execução é aceita, a recente condenação de Amina Lawal por adultério gerou comoção internacional, o que culminou na sua libertação.
Pela lei iraniana, uma mulher condenada ao apedrejamento deve ser enterrada até a altura do peito e golpeada à morte por pedras nem pequenas nem grandes demais .
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Lapidação_(pena_de_morte)
Onde é aplicada?
O apedrejamento está previsto na lei islâmica, a Sharia, para punir tanto mulheres como homens adúlteros e homossexuais. Alguns países muçulmanos, como o Irã, o Sudão e a Nigéria instituíram esta visão radical do Islã em seu sistema judicial. A prática resiste também no Afeganistão e no Paquistão, que já aboliram esta pena.
Nesses países, a pena é raramente aplicada pelo Estado, o que não significa que pessoas não sejam apedrejadas até a morte. Encorajadas pela Sharia, comunidades aplicam oapedrejamento como uma forma de fazer justiça com as próprias mãos, e mulheres que, ao contrário de Sakineh, não tiveram sequer um julgamento, morrem em silêncio, muitas vezes pelas mãos dos homens da própria família.
A pena de morte por apedrejamento voltou a ser imposta no Irã após a Revolução Iraniana de 1979, quando o país passou a ter um regime teocrático islâmico. Desde então, 109 pessoas morreram apedrejadas, segundo o Comitê Internacional Contra Apedrejamento. Mesmo que o judiciário iraniano regularmente suspenda as execuções por apedrejamento, frequentemente os condenados são executados de outras maneiras, como na forca.
Dificuldades legais
As mulheres são mais propensas a ser acusadas de adultério no Irã porque elas não podem requerer o divórcio, ao contrário de seus maridos, que podem o fazer quando estiverem insatisfeitos. Além do homem ter o direito de se casar com cinco mulheres, ele também pode manter relações sexuais com uma mulher solteira por meio do “casamento temporário”.
Essa opção legal não existe para as mulheres, que só podem ter relações dentro do casamento, mesmo após a morte de seu marido. Assim, se uma mulher se relacionar com outro homem, e ainda não for casada com ele, mesmo sendo viúva, como Sakineh, estará cometendo o crime de adultério.
As mulheres também são desfavorecidas na própria aplicação da pena. Em alguns casos, se o condenado a apedrejamento conseguir escapar durante a execução da sentença, pode ser libertado. No entanto, o artigo 102 do Código Penal Islâmico iraniano determina que os homens que serão apedrejados devem ser enterrados até a cintura, ao passo que as mulheres devem ser cobertas até a altura do peito, o que dificulta a sua fuga.
Segundo o artigo 106 do código, as pedras não podem ser grandes o suficiente para matarem a pessoa em um ou dois golpes, nem muito pequenas.
Enfrentar a Justiça é outro desafio para as mulheres iranianas. Em Estados onde o apedrejamento é previsto na lei, o adultério precisa ser provado na corte por quatro testemunhas oculares apenas homens ou três homens e duas mulheres. O crime também pode ser provado por meio de quatro confissões separadas do acusado perante o juiz.
O artigo 105 da lei iraniana, no entanto, prevê que uma pessoa pode ser condenada por adultério com base na “intuição” ou “conhecimento” do magistrado responsável pelo caso, o que dá brecha para julgamentos arbitrários. Sakineh foi condenada por adultério com base no “conhecimento” de três juízes.
O que diz o Corão?
Apesar de não haver menção ao apedrejamento no Alcorão – que estipula a pena de cem chibatadas ou de prisão perpétua para adúlteros – defensores deste tipo de condenação afirmam que ela está no Hadith, uma compilação sagrada de leis, lendas e histórias sobre Maomé e, por isso, faz parte da Sharia, a lei muçulmana.
No entanto, não há consenso na comunidade islâmica sobre a validade da prática do apedrejamento. Em 2002, o então chefe do Judiciário iraniano, o aiatolá Mahmoud Hashemi-Shahroudi, ordenou a suspensão das execuções por apedrejamento. Contudo, juízes locais ainda podem ordenar apedrejamentos, enquanto as leis não forem integradas.
Fonte: estadao.com.br/internacional
estou com este filme intalado na garganta ate agora, que o marido de soraya e todos que fizeram e concordam com esta agressão sejam tormentados pelo inimigo por toda eternidade,,,fiquei furiosa
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ResponderExcluirEstou enojada com esses homens iranianos e "suas Leis",que favorecem somente a eles!,bando de insanos,dementes,hipocritas! Eles pensam que enganam a quem? que com isso vão ter o céu cheio de ouro! Nãoooooo, vão queimar e apodrecer no marmore do inferno!
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