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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Aids Felina.

A Escola Raul Pilla​ acabou de perder sua mascote "MIMI", vítima de AIDS FELINA.
ABAIXO POSTEI EM MEU BLOG INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA QUEM TEM GATO DE ESTIMAÇÃO.



A imagem pode conter: pessoas sentadas, tabela e área internaA imagem pode conter: gato

Queridos alunos e colegas, que iguais a mim adoram gatos....comunico- lhes que a nossa mascotinha Mimi morreu, vítima de aids felina. Ela estava sendo tratada após ter sido levada ao veterinário por colegas, porém não resistiu...Fica agora a lembrança de um animalzinho dócil e carinhoso, a quem todos apenderam a amar ...

Professora Adalgisa Carassae Germano


Sabe o que é FIV?
Conheça tudo sobre a temida Aids felina




Saiba identificar os possíveis sintomas e como tratar a doença

A Aids felina, ou FIV (Vírus Imunodeficiência Felina, em inglês) foi descoberta na década de 1980, e assim como no caso da HIV, ela não tem cura e pode levar o animal a óbito. Mas é importante frisar que mesmo assim a doença não é transmissível aos seres humanos




Gatos que contraíram a Aids felina ficam com a saúde fragilizada

Gatos que contraíram a Aids felina ficam com a saúde fragilizada

Embora a Aids felina seja um dos problemas mais sérios entre os que afligem os bichanos, ela pode ser tratada graças a uma série de medicações, de forma que os gatos contaminados possam viver normalmente e sem maiores complicações.

No entanto, como na grande maioria dos casos o diagnóstico só é feito quando sintomas mais agudos se manifestam, o tratamento acaba por ser ineficiente por conta do começo tardio. Então muito animais são levados a óbito, mesmo após a intervenção médica.




Por isso, é de extrema importância identificar os sintomas o quanto antes para que o controle do vírus da FIV  seja eficaz e que seu bichano possa continuar vivendo sem grandes sequelas. Veja abaixo quais são os principais modo de transmissão da doença e quais são os sintomas.

Como é transmitida e como evitar


Ao contrário do que ocorre com os seres humanos, com quem o principal foco de propagação do vírus são as relações sexuais, no caso de gatos a Aids felina é transmitida, principalmente, pela saliva.
Isso não quer dizer que não se deve tomar cuidados com quem o seu bichano tenha relações. Se você quiser que seu pet tenha filhotes, faça exames tanto nele quando no futuro parceiro. Mesmo que o ato sexual em si possa não causar problemas, atos comuns nesse processo, como arranhões, podem causar a infecção.

A falta de apetite é um dos sintomas


Como a principal fonte de transmissão da FIV é a saliva de gatos infectados em contato com o sangue e feridas de felinos sadios, sempre que seu bichano estiver com algum machucado coloque curativos e evite que ele fique em contatos com outros bichos.

Gatos que vivem na rua ou que dividem a sua casa com diversos outros companheiros da espécie têm muitas mais chances de contrair a doença justamente por causa disso. Além de lambidas propositais em feridas - ou "sem querer" durante relações sexuais - os bichos podem se contaminar durante brigas e dividindo vasilhas de água.

Como a doença afeta felinos de todas as idades, tamanhos e raças, mesmo tendo mais incidência em machos por conta das brigas, o ideal é evitar que seu pet fique muito tempo sozinho pelas ruas, convivendo com grandes aglomerações de gatos - o que pode resultar em brigas, troca de salivas e outros.


Transfusões de sangue e mesmo o nascimento de filhotes de gatas infectadas também fazem parte das possíveis formas de propagação do vírus.

Se você possui vários gatos em casa, um bom jeito de prevenir a Aids felina é evitar que eles dividem tigelas de comida e bebida, caixas de areia e mesmo brinquedos que acumulem saliva.

Por mais que os bichanos de rua ou selvagem tenham maior probabilidade de contrair a doença, os domésticos também estão em risco. Como citado acima, objetos cotidianos e mesmo brigas com animais da rua podem infectar o bicho.


Um gato agressivo pode contrair a doença em uma briga




shutterstock

Um gato agressivo pode contrair a doença em uma briga


Se você for dono de vários gatinhos e um dele estiver infectado, não se desespere. Se eles tiverem um comportamento manso entre eles, basta redobrar a atenção em relação aos objetos dividios. Porém, se eles tiverem o hábito de se arranharem, mesmo em brincadeiras, você deve isolar o bicho adoecido para evitar problemas.

Os sintomas


Como dito no começo, a melhor maneira de tratar um gato com FIV é reconhecer logo cedo os sintomas da doença. Porém essa não é tarefa fácil. Ela se manifesta de diferentes jeitos, e tudo depende de quão avançada ela pode estar - às vezes, leva anos para aparecer qualquer sinal dela.
Enquanto os estágios do vírus se tornam mais complexos e avançados, a saúde do felino fica mais prejudicada e fragilizada, uma vez que o principal alvo da Aind felina é o sistema imunológico dos bichanos.

Deste modo, o seu gato pode acabar contraindo outras doenças e os sintomas se confundirem. Por isso, se o tratamento para doenças simples não surtir efeito e a mesma complicação aparecer com certa frequência, leve o seu bichano imediatamente para fazer exames com médicos veterinários profissionais.

Alguns dos sinais possíveis da imunodeficiência felina são febre, diarréia, gripes, infecções urinárias, complicações no sistema respiratória e feridas na boca e na pele. Porém, esses sintomas variam muito de caso a caso, e também do estágio da doença. 




O uso de medicamento é crucial para o tratamento do bichano
Reprodução/ Pinterest

O uso de medicamento é crucial para o tratamento do bichano

Entre as quatro etapas em que consiste o processo de contaminação da FIV, temos a fase aguda que é a primeira e ocorre cerca de um mês após a infecção do animal. Ele passa então a ter febre e leucopenia (falta de leucócitos no sangue).

Embora nesse momento raramente sintomas visíveis aparecem, muitos gatos podem ficar seriamente debilitados ou contrair certas sequelas - entre as enfermidades que surgem nesse momento, estão a diarréia e a celulite.

O segundo estágio é quando o animal sobrevive à primeira fase e se torna um portado assintomático do vírus. Nesse período, que pode durar meses ou até mesmo anos, o animal não apresenta nenhum sintoma, e vive a sua vida normalmente.
Em sequência, se inicia a fase de persistente linfadenopatia generalizada. Essa etapa é marcada pelo surgimento de gânglios linfáticos que afetam o comportamento e o humor do bichano.
Os sintomas visíveis desta fase são a perda de peso, a febre e a inapetência (falta de apetite). Assim como no caso da segunda fase, essa etapa pode durar por algumas semanas ou muitos anos, e o animal que sobrevive chega ao estágio mais avançado da doença.
A quarta etapa é batizada de fase do complexo relacionado à Aids felina, em que os sintomas crônicos da doença começam a surgir, provocando diferentes reações simultâneas no bichano de uma só vez.



Febre e diarreia são alguns dos sintomas mais comuns
shutterstock

Febre e diarreia são alguns dos sintomas mais comuns

Neste momento, problemas respiratórios, dermatológicos, otite, infecções oculares, diarreias, perda excessiva de peso e febres fazer parte do dia a dia do seu gato - e tudo ao mesmo tempo.
Ao final de todas estas fases, o bicho chega no estágio terminal da doença, que é a síndrome da imunodeficiência adquiridas. Os sintomas mais graves são a insuficiência renal e a presença de linfomas e criptococose, que afetam pulmões e o sistema nervoso central.
O gato então vai ficando cada vez mais frágil e vulnerável, até chegar o momento de sua morte.  

Diagnóstico e tratamento


Mas por sorte, todo o processo descrito acima só chega ao seu final quando o seu animal não passa pelos devidos tratamentos. Ao se observar os sintomas citados, leve o seu bichano para fazer exames clínicos e laboratoriais que são as maneiras mais precisas de se diagnosticas a FIV.
Como sempre, a ida a um médico veterinário profissional é indispensável se você suspeitar que o seu gato tenha contraído o vírus.



Leve o seu gato ao veterinário pelo menos uma vez a cada seis meses
shutterstock

Leve o seu gato ao veterinário pelo menos uma vez a cada seis meses

Hoje, certos países, como os Estados Unidos, afirmam ter encontrado uma vacina para prevenir a doença. Mas não há comprovação de que o novo medicamento combata os sete subtipos diferentes da Aids felina.
Também é preciso ter cuidado com o caso de um diagnóstico positivo no caso de filhotes de gatas infectadas. Até os seis meses de vida, ainda há a circulação de anticorpos maternos na corrente sanguínea dos filhotes, o que faz com que o resultado positivo seja falso.
O oposto também acontece. Quando a doença é muito recente, ou já está em seus estágios finais, pode acontecer o resultado falso negativo. Em ambos os casos - principalmente nos que se pode observar os sintomas - é preciso refazer os exames para se certificar da veracidade dos resultados.


Uma vez que o resultado positivo seja confirmado, e que não existe cura para a doença, os bichanos infectados devem aprender a lidar com a enfermidade pelo resto de suas vidas. Estima-se que os gatos possam viver até 10 anos, e de maneira confortável, se medicados corretamente pelos veterinários.



Cuido bem do seu bichano para os sintomas não se agravarem
Reprodução Bored Panda

Cuido bem do seu bichano para os sintomas não se agravarem

Assim como no caso do HIV, para se tratar a FIV é usado uma mistura de medicamentos de controle, que ajudam a aumentar a resistência imunológica do animal e impedir a infecção por parte de outros vírus oportunistas.

Além da medicação constante, os animais acometidos pela Aids felina devem realizar visitar periódicas ao médico veterinário - pelo menos uma vez a cada seis meses - e seguir uma dieta balanceada e saudável. Por último, não deixe o seu gato entrar em contato com ambientes externos onde possam adquirir novas doenças e pulgas. Esse tipo de infecção pode causar a morte de um animal com FIV.

Um gato fujão é apenas influenciado por um extinto natural

Os perigos da rua


Muitos tutores são favoráveis a deixar os gatos livres para irem e virem quando quiserem, mas uma vida “boêmia” na rua oferece muitos perigos: o animal pode ser atropelado, contrair doenças perigosas, brigar com outros gatos, ser mordido por cães, entre outros. Assim, eu, Alexandre Rossi, acho muito arriscado permitir essa prática.
O mais indicado é criar o gato dentro da casa ou do apartamento. Para isso, além de telar as janelas e as sacadas para evitar fugas ou mesmo acidentes por queda, o tutor deve se preocupar em oferecer um ambiente mais bacana e interessante do que a própria rua, ou seja, para fins de reduzir o interesse do gato em sair desbravando outros lugares mundo afora, a casa deve ser muito legal para ele.

Como fazer?

Uma dica é caprichar no enriquecimento ambiental , ou seja, criar estímulos físicos e mentais para o gato, que o mantenha entretido e desperte os seus instintos naturais. Por exemplo, os gatos adoram ver tudo do alto, então, instalar prateleiras para que ele possa escalar e permanecer por lá sempre que desejar é uma boa ideia.
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Arranhadores também são ótimos para o gato deixar a sua marca e desviar a sua atenção (e unhas) dos móveis. O tutor também deve disponibilizar brinquedos  que o estimulem a caçar, usando formas de interação variadas (varinhas com penas nas pontas, ratinhos de brinquedo, bolinhas de pingue-pongue, laser na parede etc.), para que ele possa se divertir e deixar aflorar os seus comportamentos naturais.

Importante lembrar que a castração pode também ajudar a minimizar as chances de fuga,  em especial, dos machos, que costumam ficar bastante animados ao notar fêmeas no cio pela redondeza.
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Passeios


Alguns gatos bem ativos e com temperamento mais confiante podem curtir bastante um passeio pelas redondezas usando coleira. Mas é preciso começar aos poucos, acostumá-lo com guias próprias para gatos, e ir passeando dentro de casa mesmo (é importante ter certeza de que o assessório é seguro, e que o gato não conseguirá tirá-lo e escapar em uma corrida). Aos poucos e à medida que ele for se sentindo mais à vontade, pode-se começar a levar a locais tranquilos.

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Lembre-se sempre de respeitar o limite dele: se ele ficar “congelado”, o passeio não está legal e é importante voltar alguns passos atrás nesse treino.

Manter o gato em casa é sinônimo de vida mais longa e livre de perigos, mas temos o dever de deixar a casa mais interessante e cheia de atividades para eles do que o mundo externo. Dessa forma o gato fujão não irá mais se interessar tanto pela rua.    
                                                                  
Um abraço a todos,
Alexandre Rossi. 



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